terça-feira, fevereiro 27, 2007

Marrocos à vista

















Umas das coisas que mais gosto quando se trata de viagens é a preparação e a antecipação das mesmas. O estudo do lugar a visitar, os sítios a ir, os sítios a não ir. O exercício de nos vermos a percorrer um país diferente vai-me ocupando a cabeça, resultando num simples traço de caneta no mapa. Esta linha é um conjunto de intenções, um desejo, uma geratriz. O seu sucesso depende de variáveis difíceis de prever, fazendo com que o plano na prática se possa dissipar. Aí a viagem ganhe vida própria. Este romper com previsto, este falhar do planeado faz toda a diferença. Entregarmo-nos a ela, deixarmo-nos levar e sermos surpreendidos. Esse é que é o verdadeiro espírito do viajante.